Demorei. Mas vou falar do jogo do Domingo, estava esperando baixar a adrenalina, a euforia, para não vir aqui e escrever coisas que não existiram, coisas que talvez eu tenha visto em momentos torpes de emoção que há muito não sentia. E mesmo assim sou capaz de postar momentos de total delírio.
Nem mesmo na semi ou final do Paulista desse ano vivi tamanha emoção, apreensão. Ali já eram favas contadas, foi sem risco, foi sem a emoção que move o Palmeiras. Mas foi Palmeiras, foi vencedor.
O jogo do dia 19 de outubro de 2008 contra as meninas me fez lembrar os jogos contra os gambás nas Libertadores 99 e 2000, a semifinal do Paulista 2004 contra o Paulista. E lógico, a final da nossa Libertadores. Meu Deus, que jogo! Que Palmeiras!
A partida se resume em uma frase que ouvi de um amigo inúmeras vezes durante o jogo. "É um massacre". Foi um massacre. Se a Bicha-Velha não estivesse em uma tarde purpurinada, Léo Lima numa tarde de "Marcinho Guerreiro" e não houvesse a expulsão ridícula de Diego Souza, a Miss Jardim Leonor levaria para a Boate GLS mais um vexame histórico. Não deixou de levar, mas poderia e seria muito pior.
O resultado não foi o que todos nós esperávamos, mas o placar do jogo foi o que menos importou nesse clássico. O que realmente tem que ser salientado é o nosso poder de reação, a nossa vontade de vencer, o nosso espírito de campeão. Não foi um empate com sabor de vitória, foi com sabor de campeão.
A Miss caiu. Não vi se foi de bunda ou de boca. Estava cego no momento. Cego de emoção, de alegria, de campeão. Talvez tenha sido de boca, boquiabertos com o que sofreram no Palestra Itália.
Foi histórico, épico, Palmeiras, campeão!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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