segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tem que ser ódio. Tem que ter raiva

Palmeiras versus Gambás é rivalidade, uma coisa sádia que vem ganhando mais graça nos últimos anos tamanha a nossa superioridade, nada além disso. É sempre bom vencer os gambás, afinal é o maior clássico do Estado, do país, pra mim, do Mundo. Mas Sociedade Esportiva Palmeiras (Eterna Società Sportiva Palestra Itália) versus São Paulo Futebol Clube (Clube de "história" suja e com fama de viado) é especial, é vingança, é honrar o Palestra Itália, é vencer por nossas origens.
Os anos passaram, as décadas ficaram para trás, a maioria dos Heróis de 42 já nem estão mais aqui, o Século virou, mas a história sempre estará lá, aqui, sempre vamos lembrar daquela época turbulenta, doída, injusta e, sobretudo, revigorante, vitoriosa, palestrina.
Não bastasse tudo que fizeram no passado mais remoto e no mais recente, não bastassem as tentativas desesperadas de fazerem parte do maior clássico do Estado, tudo feito da forma mais obscura e sigilosa, sempre amparado pelo silêncio e/ou versões que a imprensinha nos quer fazer engolir, a bola da vez é Muricy que mexeu com os "brios" (?) das devassas vizinhas, ao pular o muro sem escalas.
Elas estão putas (!?!) com o treinador do Palmeiras? Que tenham a certeza que ele também não vai deixar passar em vão os ataques sujos dos últimos dias. Muricy deve estar sentindo na pele o que é ser contra essa raça.
Além de ganhar no Domingo, abrir setes pontos, terminar com esse incomodo tabu de não vencer naquele Elefante Rosa desde 2002, calar a boca da imprensinha, da modinha, do Bêbado, do Anão e do elenco de Priscila, A Rainha do Deserto. É continuar vingando nossa interminável vingança. E nada mais especial isso acontecer na semana em que completamos 95 anos de glórias.
Contra o São Paulo tem que ser ódio. Tem que ter raiva. Tem que comer grama. Tem que dar o sangue. Sempre tem que vingar. É ódio, é raiva, é a nossa eterna vingança.