segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sinal vermelho, não! Sinal amarelo!

Sinal vermelho não! Mas o sinal amarelo tem que estar aceso na Academia de Futebol, perder seis pontos nos últimos três jogos por erros exclusivamente nossos não é normal e não pode passar desperbecido para um time que almeja o título. Atenção ao perder esses pontos preciosos quando temos todas as condições que conquistá-los e que podem fazer a pequena diferença que se desenha no final do ano.
Não foram bambis ou Inter que chegaram, foi o Palmeiras que deixou eles encostarem. Lógico que tropeços iriam acontecer, mas é inadmissível que eles venham do jeito que aconteceram e no momento que os maiores adversários pelo título sobem de produção.
Me parece que a liderança e a boa fase do time subiu a cabeça de algumas peças fundamentais do time, aliás uma. A displicência e falta de objetividade de Diego Souza no sábado me irritou como ele me irritava no ano passado. Futebol é objetivo, é coletivo, não a tentativa de um show à parte que tende no fracasso. Se voltar a jogar a bola que vinha jogando e tomar aquela carcada, o Palmeiras tem tudo para voltar a ter outra sequência de vitórias. Três próximos jogos, nove pontos. É obrigação.
Outra coisa que parece clara é que o time parece pensar que pode decidir qualquer partida no momento que quiser. Não é assim e já vimos isso nos últimos três. Tem a chance de matar? Mata! A desatenção no gol do Grêmio, a enxurrada de gols perdidas contra o Atlético-MG e a piada que o Diego Souza fez no sábado mostram isso. Os seis pontos foram pelo ralo aí, nessas jogadas.
Muricy tem sua parcela de culpa. Não na escalação, na montagem tática do time ou nas substituições. A culpa que cabe a Muricy nisso tudo é na atitude do time. Tá faltando seriedade.
Se o Inter vencer as duas que faltam, nos passam, ganha moral. A diferença de dez pros bambis caiu para quatro, e querendo ou não, admitindo ou não, eles merecem respeito, é um time muito competitivo. Apesar de Fernandão e Iarley, o Goiás não chega, a camisa, a tradição vai pesar. O Atlético-MG está no lugar dele ao final do primeiro turno, fora do G-4, e ali vai ficar até o fim.
Vamos voltar a jogar bola Palmeiras. Jogar para vencer quando der, não quando quer.