Vitória magra, com gosto de classificação, mas que faltou aquela pitada de humilhação que o pequeno Sport Clube do Recife merece e vem nos pedindo a tempo. E faltou pouco, muito pouco para que o deseja enrustido dos pernambucanos se tornasse realidade.
Típico jogo de Libertadores, pegado, tuncado, marcado, um time atacando e outro se defendendo. Bola que teima em não entrar, e quando entra é o alívio esperado.
Wendel ganhou a vaga na lateral-direita, já que até agora não temos um lateral de verdade. Marquinhos não pode entrar jogando, rende mais ou alguma coisa quando entra no decorrer dos jogos, assim como Lenny. Não sei, mas Ortigoza também não me inspira a confiança necessária para querer que ele comece jogando. Estréia segura de Mozart que tem tudo para fazer uma belíssima dupla com Monstro Pierre.
Mas Libertadores já foi, por enquanto. Agora é esperar chegar terça, dia 12, 20:15 e deixar a tal Cadela de Peruca, fora de casa (da Libertadores), na chuva, humilhada, sem comida (a vaga).
O Brasileirão vai começar. Já prevendo o futuro, será o mais disputado da famigerada Era dos Pontos Corridos. Excelentes time, bons elencos, estrelas do futebol, celebridades do TV Fama, artilheiros, bêbado, viados e puteiro. Vai ter de tudo.
Junto com o Internacional, Cruzeiro, Grêmio e os times do bêbado, dos viados e do puteiro, está o Palmeiras na briga pelo tão aguardado Penta, ou Nonacampeonato Brasileiro. E já tem que começar forte, mostrando a que veio.
Começar com vitória é imprescindível, ainda mais nesse início que dividimos a atenção com a Libertadores. Não é preciso ganhar bem, goleando e dando show, é preciso vencer, do jeito que der. Alguns dos candidatos ao título devem poupar titulares, nós mais do que todos. Não importa, tem que vencer, é no Palestra, é contra o razoável para bom Coritiba. Os três pontos tem que vir. Tem que começar bem essa bagaça.
Da vitória magra à vitória a qualquer custo.
Aí sim, depois de Sábado, rumo a Ilha da Fantasia. Rumo as quartas na terça.