quinta-feira, 16 de julho de 2009

Atitude, essa a palavra!

Atitude! O que parecia estar faltando em alguns momentos com o veterano, fica evidente que sobra com o novato. O time joga sem medo, aplicadíssimo em todos os sentidos, comprometido, voluntarioso. É um time diferente de outrora, principalmente comparado aos momentos finais daquele ciclo que se encerrou.
Não que faltasse vontade antes, tivemos muita, até o limite. Fizemos um Paulista magnifico até a semifinal. Jogamos uma Libertadores histórica, mesmo parando nas quartas. Mas depois o fim de feira tomou conta, me dá a impressão de que Luxemburgo havia cansado do Palmeiras, e o elenco dele. Não que tenham derrubado o técnico, mas não assimilavam mais seu trabalho, nem falavam a mesma língua, essa é a impressão que me dá. Mas enfim, é passado, enfim.
O presente é Jorginho, é a vice-liderança do Brasileiro. E que presente o presente nos deu, até o momento. Um legítimo boleiro, um homem de caráter inquestionável, uma grata surpresa como técnico. Ganhou o grupo, ganhou a torcida, ganhou o Palmeiras de presente e parece não querer largar o osso tão cedo.
O time voltou a mostrar a mesma atitude daquelas epopéias contra Sport e Colo-Colo na Libertadores, mantendo esse mesmo empenho e recebendo outros guerreiros com o mesmo objetivo tende a dar muito certo até o final do ano. E claro, efetivando Jorginho e o preservando quando as inevitavéis derrotas acontecerem.
Mas muito se deve também a saída daquele jogadorzinho sem caráter e de atitude mais que questionável que passou por aqui e não deixa saudade. Que diferença é ver Ortigoza e Obina, brigando, lutando, com atitude no nosso comando de ataque.
Toma uma atitude Belluzzo! Efetiva logo o Jorginho!