terça-feira, 18 de novembro de 2008

Olegário Tolói de Oliveira, ou simplesmente, Dudu



O senhor Olegário Tolói de Oliveira, nasceu em 7 de novembro de 1939, em Araraquara-SP. O menino Olegário recebeu o apelido do avô. O homem Dudu tornou-se ídolo da Sociedade Esportiva Palmeiras.


Iniciou a carreira na Ferroviária em 1959, saiu do time araraquarense em 1963 para formar a maior dupla de nossa história e ser o pulmão das nossas Academias.


Se apresentou no dia 1º de abril de 1964. Se nao houvessem registros de sua passagem e, principalmente, de sua parceira com Divino, poderíamos dizer que é mais uma lenda do "Dia da Mentira". Mentira? Ah, como Corinthians, São Paulo e Santos queriam que fosse. Mas nao, a "sombra" de Ademir era verdade.


Estreou no dia 11 de abril contra o Santos pelo Robertão, vitória santista por 2 x 1. Se despediu em 21 de janeiro de 1976, Palmeiras 1 x 1 Corinthians, pela Taça Governador do Estado.


Fez parceira com Divino por 609 partidas, venceram 340, empataram 160 e perderam 109. Marcou 25 gols.




Títulos pelo Palmeiras:


Campeonato Paulista de 1966, 1972 e 1974


Torneio Início de 1969


Torneio Rio-São Paulo de 1965


Taça Brasil de 1967


Roberto Gomes Pedrosa de 1967 e 1969


Campeonato Brasileiro de 1972 e1973


Torneio Laudo Natel de 1972


Torneio de Mar Del Plata de 1972




Dudu era o carrapato, o pulmão, o fiel escudeiro, a raça do meio campo das duas Academias. Dudu era a sombra de Ademir da Guia. Era implacavel na marcação, era leal. O homem que revolucionou a posição, era um volante que nao batia, na machucava seus adversários. Era Dudu, na Era Dudu.


Vestiu nosso manto por 12 anos, quando encerrou a carreira, foi convidado pra ser técnicos dos juniores do Palmeiras. Mas logo foi efetivado no profissional, durou poucos jogos. Em certa ocasião, o reporter lhe perguntou que o que faltava nao seria o entrosamento, sisudo Dudu quebrou o gelo e respondeu: "Entrosamento? Precisamos contratar esse jogador pra resolver nosso problema".


Dudu foi o único palmeirense a figurar na seleção do Campeonato Brasileiro de 1974, eleita pelos jornalistas esportivos.


Só não tem um busto no Palestra Itália por ter jogado contra o Palmeiras quando ainda defendia a Ferroviária.




OLEGÁRIO TOLÓI DE OLIVEIRA, CARRAPATO, PULMÃO, FIEL ESCUDEIRO, SOMBRA... OU SIMPLESMENTE... DUDU.






Mais informações sobre ele aqui:




O ano ainda não acabou!

Acalmem-se, ainda não acabou. O ano não está de todo perdido. Lógico que eu, você, ele, eles queríamos o título. Ficou impossível? Não, ainda não, mas o minímo de bom senso nos leva a constatação do mais que improvável.
Bem, o final desse 2008 ainda pode nos salvar, de uma catástrofe em 2009. Traffic, Luxemburgo (SIM, LUXEMBURGO), planejamento, contratações, a boa base do time. Para onde tudo isso irá se não jogarmos a Libertadores do ano que vem? Para a Copa do Brasil? Nós e os envolvidos no projeto não ficaríamos muito contentes com isso.
O ano, o projeto, o fim da fila, o ressurgimento do Gigante, a relação torcida-técnico, técnico-jogador, jogador-torcida, tudo ficou comprometido nessa primeira quinzena maléfica do mês de novembro. A quinzena a ser lamentada no calendário palestrino 2008, esquecida jamais. Os erros cometidos nesse mês, só serviram para estampar os que passaram despercebidos durante toda a campanha.
Não perdemos o título nesses dois últimos jogos, não foi porque o técnico ficou no Brasil para comentar nosso jogo na Sulamericana, nem pela suposta agressão da torcida em Luxemburgo (suposta porque ainda não vi nenhuma imagem sobre) ou pelas picuinhas de Luxemburgo contra Marcos. Perdemos para nós mesmos, dentro de campo, contra times que não engraxam as chuteiras da tradição e força do Palmeiras, empates contra Figueirense, Náutico, derrotas para Sport. Aí que o título começou a escorrer de nossas mãos. As duas últimas derrotas foram apenas a brisa que faltava para que ele caísse.
Mas, como disse, o ano não acabou, nem tudo está perdido. De certa forma o ano que vem pode ser salvo nesses últimos três jogos. Perder a vaga na Libertadores, mais uma vez, será um revés maior que a perca do título. E está fácil garantir a presença no torneio, só depende de nós, Cruzeiro e Flamengo se matam nessa próxima rodada. E isso, sabemos, é o mais preocupante, depender só de nós.
Portanto, é hora de continuar apoiando, ou voltar a apoiar. Quer protestar, espera acabar o campeonato. Qualquer ato hostil agora é mais prejudicial do que benéfico.
O ano ainda não acabou!