Acalmem-se, ainda não acabou. O ano não está de todo perdido. Lógico que eu, você, ele, eles queríamos o título. Ficou impossível? Não, ainda não, mas o minímo de bom senso nos leva a constatação do mais que improvável.
Bem, o final desse 2008 ainda pode nos salvar, de uma catástrofe em 2009. Traffic, Luxemburgo (SIM, LUXEMBURGO), planejamento, contratações, a boa base do time. Para onde tudo isso irá se não jogarmos a Libertadores do ano que vem? Para a Copa do Brasil? Nós e os envolvidos no projeto não ficaríamos muito contentes com isso.
O ano, o projeto, o fim da fila, o ressurgimento do Gigante, a relação torcida-técnico, técnico-jogador, jogador-torcida, tudo ficou comprometido nessa primeira quinzena maléfica do mês de novembro. A quinzena a ser lamentada no calendário palestrino 2008, esquecida jamais. Os erros cometidos nesse mês, só serviram para estampar os que passaram despercebidos durante toda a campanha.
Não perdemos o título nesses dois últimos jogos, não foi porque o técnico ficou no Brasil para comentar nosso jogo na Sulamericana, nem pela suposta agressão da torcida em Luxemburgo (suposta porque ainda não vi nenhuma imagem sobre) ou pelas picuinhas de Luxemburgo contra Marcos. Perdemos para nós mesmos, dentro de campo, contra times que não engraxam as chuteiras da tradição e força do Palmeiras, empates contra Figueirense, Náutico, derrotas para Sport. Aí que o título começou a escorrer de nossas mãos. As duas últimas derrotas foram apenas a brisa que faltava para que ele caísse.
Mas, como disse, o ano não acabou, nem tudo está perdido. De certa forma o ano que vem pode ser salvo nesses últimos três jogos. Perder a vaga na Libertadores, mais uma vez, será um revés maior que a perca do título. E está fácil garantir a presença no torneio, só depende de nós, Cruzeiro e Flamengo se matam nessa próxima rodada. E isso, sabemos, é o mais preocupante, depender só de nós.
Portanto, é hora de continuar apoiando, ou voltar a apoiar. Quer protestar, espera acabar o campeonato. Qualquer ato hostil agora é mais prejudicial do que benéfico.
O ano ainda não acabou!
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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