Ninguém tinha a ilusão de que seria fácil, mas hoje todos temos a certeza de que poderia ser mais simples. Demoramos para estrear na Libertadores, quando isso aconteceu, o Palmeiras mostrou sua força, tradição. Derrotas para LDU e Colo-Colo que não estavam no roteiro, empate no Palestra contra o pequenino Sport não fazia parte do plano. Mas estamos aí, vivos, mais do que nunca, para beliscar essa vaga nas oitavas-de-final do maior torneio da América graças à uma vitória felipônica em Recife. O mesmo espírito que o time entrou naquele jogo, o mesmo comprometimento, a mesma luta deve ser elevada ao cubo no Chile na quarta que vem. Jogo esse, mais do que todos os outros, a salvação do semestre... do Luxemburgo... de alguns no elenco.
Nesse "Grupo da Morte", nessa Libertadores já mostramos poder de reação, deixamos claro que temos um time titular capaz de vencer fora de casa. Em cinco jogos passamos por todos os tipos de emoções e prognósticos, de time medíocre na derrota para o Colo-Colo a euforia na vitória na Ilha da Fantasia, de decepção no empate contra os pernambucanos no Palestra a confiança no jogo que define a vaga. Isso é Palmeiras, time e torcida. Isso é Libertadores!
É quarta-feira, 29 de abril, são seis dias de concentração, comprometimento, estudo, treinamento e recuperação, principalmente de Willians.
Agora não é hora de se preocupar com possíveis adversários em uma iminente oitava-de-final. É hora de todos, time e torcida, pensar no Colo-Colo, o jogo do semestre, o jogo da Libertadores, do título. Se passar desse grupo que, praticamente, escolhemos cair, ninguém segura.
Complicamos o simples e estamos revertendo o complicado. Isso é Palmeiras, não Acadêmico, mas Felipônico. Isso é Libertadores. E, Palmeiras e Libertadores combinam muito.
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