Não vou falar do jogo. Não vou falar da opção tática equivocada do Luxemburgo. Não vou falar dos defeitos do time (Teve algum?). Nem vou falar dos possíveis, hipotéticos adversários nas OITAVAS-DE-FINAL DA LIBERTADORES 2009.
Peço que atenham-se ao que vou narrar abaixo (se não for muito, lógico): Vou falar de uma Alma Palestrina que já conhecia. Mas não tinha visto se aflorar, não do jeito que vi hoje.
Vou à Lanchonete do pai dessa Alma Palestrina á 3 (três) anos. Já havia visto a manifestação do palestrinidade ali, mas não como vi hoje. Foi mágica, assim como foi mágico o gol do nosso camisa 10.
Ali, passei por momentos inesquecíveis, bons e ruins. Ali, vejo palestrinos e palmeirenses. Ali, choramos e sorrimos. Ali, 29 de abril de 2009, foi mágico, foi inesquecível, foi especial.
Cleiton Xavier bateu no gol, GOL, CLASSIFICAÇÃO. Me virei e abracei um palestrino, corri e abracei o palmeirense pai dessa Alma Palestrina. Voltei e abracei amigos palmeirenses. Acabou-se os abraços.
Jogo vai muito e pouco vem. Jogo acaba. Classificados.
Jogo acaba e olho para essa Alma Palestrina. Rafael Porto chora copiosamente. Essa imagem emocionante, emocionou a todos na Lanchonete. Foi mágico! Foi o choro do Bi!
Aquele menino que 3 (três) anos atrás era um menino. Hoje,é um barbado. E chora, e não tem vergonha. Chora por amor! Chora por eles! Por nós! Pelos que foram e ele não viu! Pelos que saíram e ele sente falta. Chora por nossa história! Pela nossa tradição! Pela nossa camisa! Pelo nosso maior amor! Pela SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS!
Palmeiras é isso! Libertadores é isso! É emoção! É mágica! É alegria! É acreditar! É tradição! É história! É superação! É chorar em uma epopéia! Tenho muito a escrever sobre a nossa maior epopéia nesse ano. Mas hoje, mesmo que nesse resumo, tinha que falar do que vi nesse 29 de abril de 2009.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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