Dia 26 de Agosto é mais do que um dia que se comemora a fundação do Palestra Itália/Palmeiras. É um dia para se lembrar das glórias, da superação, da inspiração, da transpiração de um clube menosprezado, perseguido, caçado e vencedor desde sua origem. Um clube que brigou contra tudo e contra todos para poder ter o direito de existir.
Um clube de heróis e vencedores desde sua fundação. Jovens de brio que lutaram por um sonho. Homens que se tornaram e brigaram por sua conquista. Senhores vencedores que deixaram um legado.
Para disputar seu primeiro Campeonato Paulista foi preciso a desistência de um time descendente de ingleses. Para ganhar seu primeiro título foi preciso brigar contra arbitragens. Para continuar a existir foi preciso mudar de nome.
Um clube que antes de ser perseguido deu esmola a seus perseguidores. Um clube ítalo-brasileiro que cedeu seus jogadores para lutar na Revolução de 32. Um clube que construiu seu estádio com dinheiro próprio e o abriu para servir de hospital na epidemia que assolou a cidade de São Paulo no início do Século passado.
Um clube de homens que colocou barricas com gasolina na frente de seu estádio e queimariam juntos com seu maior patrimônio caso tivessem que entregá-lo às mãos pedintes. As mesmas barricas que serviram para os mendingos travestidos de são-paulinos usaram para levar suas moedas anos antes.
Um clube que depois de ser taxado como inimigos da Nação vingou a Seleção Nacional do maior vexame de sua história. Um Maracanã lotado gritou "Brasil" para os "inimigos" de outrora. O Primeiro Campeão Mundial de Clubes. Um clube que vestiu de roupeiro a ponta-esquerda a camisa brasileira, e venceu.
Um clube de duas Academias, de uma Década Perdida. Um clube Gigante, digno de sua ressurreição nos anos 90, da Libertadores mais memorável da história. De uma queda. De um acesso limpo. De outra ressurreição. Um clube de homens, como nenhum outro.
Um clube de Heitor, Imparatos, Ministrinho e Bianco. De Oberdan, Junqueira, Juvenal e Waldemar Fiume. De Jair Rosa Pinto, Julinho Botelho e Valdemar Carabina. De Dema, Lima, Romeiro e Servilio. De Chinesinho, Valdir de Moraes, Fedato e Ferrari. De Leão, Luís Pereira, Dudu e Leivinha. De Djalma Santos. De César Maluco, Jorge Mendonça, Edu e Nei. De Velloso, Sérgio e Tonhão. De Rivaldo, Roberto Carlos, Edmundo e Djalminha. De Alex, Zinho, Sampaio e Clebão. De Osvaldo Brandão, Luxemburgo e Felipão. De Evair, Marcos e Ademir da Guia.
Um clube de todo palestrino/palmeirense. Mais do que desses jogadores, mais do que nosso, o Palmeiras é deles: Luigi Cervo, Ezequiel De Simone, Luigi Emanuelle Marzo e Vicenzo Ragognetti, OBRIGADO.
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