Geraldo Scotto, nasceu na capital paulista em 11 de setembro de 1934. Mora há 33 anos na Vila Mariana, em São Paulo. É tido pelos torcedores mais veteranos como o maior lateral-esquerdo da história da nossa Sociedade Esportiva Palmeiras. Chegou ao clube em 1958, vindo do Santos, ficou no Palmeiras por 10 anos.
Nos 10 anos que ficou no clube, revezou a titularidade com outro craque da posição, o lateral Ferrari. Nos confrontos contra o Botafogo carioca era o responsável por marcar Garrincha. O Mané o considerava um dos seus mais competentes e leais marcadores. Numa época em que os laterais nao avançavam tanto ao ataque, ele fazia isso com inteligencia e competencia, chegou a marcar tres gols pelo nosso Palmeiras.
Além de jogar no Santos e no Palmeiras, também defendeu o Sao Paulo, XV de Piracicaba, Ponte Preta e Nacional de São Paulo. Apesar de ter jogado em dois rivais alviverde é um ídolo e um dos maiores jogadores da nossa história. Mais um esquecido, nao lembrado.
Estreou em 29 de maio de 1958, numa vitoria palmeirense por 2 x 1 contra o Nacional da capital, em um amistoso.
Despediu-se em 17 de dezembro de 1967, contra o Juventus da capital, também uma vitoria palmeirense por 2 x 1, válida pelo Campeonato Paulista.
Jogou 352 partidas, foram 215 vitórias, 72 empates e 65 derrotas. Marcou tres gols pelo Palmeiras.
Títulos:
Campeão paulista em 1959, 1963 e 1966
Torneio Rio-São Paulo 1965
Taça Brasil de 1960 e 1967
Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967
Aposentadoria:
"Eu vendia chapa de aço, aí roubaram meu carro e resolvi sair da firma e me aposentar. Fico em casa vagabundeando. Faço coisas leves, limpo o quintal, passeio na rua e bato papo com os amigos"
Uma pena:
"A garotada não vai lembrar de mim, tudo tem sua época. Mas tenho muitos amigos e reconhecimento"
Sente saudade:
"Eu não assisto mais futebol, desanimei. Me dá saudade, mas não dá mais para correr. Eu vi cada craque jogar, tinha muito cara bom"
Só marcou craque:
"Eu vi cada craque jogar, tinha muito cara bom. Gostava bastante do Mauro Ramos de Oliveira e do Canhoteiro, além do Julinho, Garrincha, Vavá, Coutinho e Pagão"
O segredo de marcar o Mané:
"Eu me dava muito bem contra o Garrincha, conseguia marcá-lo e dava sorte. Eu sempre joguei com muita vontade. Olhava para a bola, não para o corpo dele. Aí dava certo. Acredito que ele não tenha me driblado muito"
Mas também falhava:
"Todos os jogos contra o Garrincha foram memoráveis, eu gostava muito de marcar ele porque me deixava chegar perto. Teve uma partida em que estava bem, mas num lance com ele eu escorreguei e o Jairzinho fez o gol, dando a vitória para o Botafogo-RJ por 4 a 3"
A maior frustração:
"A única coisa que senti demais foi ter quebrado a perna em 62, uma semana antes da Copa. Era uma partida no Pacaembu, contra o São Paulo. Foi uma jogada com o ponta-direita Célio e fiquei nove meses parado. Queria muito ir, mesmo que fosse para ficar na reserva do Nílton Santos".
3 comentários:
minha vo marcilia scotto veio da italia com um ano,seu pai frederico scotto e sua mae sofia scotto e mais quatro irmaos
EU LUIZ FERNANDES A PEDIDO DE MINHA ESPOSA GOSTARIA DE SABER DO SR SE CONHECEU DARCI ALVES NA CIDADE DE PONTA GROSSA EM 1961 A 1962 POIS MINHA ESPOSA ATRAVES DE MINHA SOGRA QUE INFORMOU QUE MINHA ESPOSA É SUA FILHA ELA NASCEU EM 23 DE SETEMBRO DE 1963 NOSSO FONE 41 3289-8406 PARA MASI ESCLARECIMENTOS POIS ELA GOSTARIA DE CONHECER O SR SE FOR DE SEU INTERESSE SEM MAIS AGRADEÇO A ATENÇAÕ
O extraordinário Geraldo Scotto, um dos melhores laterais que vi atuar, nome certo na Copa de 62, Nilton Santos jogaria de quarto zagueiro, uma contusão, lance casual, com Célio, num Palmeiras x São Paulo o tirou da Copa, jogou também no simpático Juventus, marcou, inclusive, Paulo Borges, em 1968, na sua estréia pelo Corinthians, no Parque São Jorge, vitória corinthiana por 3x0.
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