Certa vez, estava assistindo o programa "Papo com Mauro" (isso, o Betting) na TV Esporte Interativo, canal carioca mas que tem sinal nas parabólicas da vida. O entrevistado do dia era Carlos Pracidelli, na época ainda treinador de goleiros do Palmeiras.
Pois bem, papo vai papo vem e ele começa a contar a história dos pênaltis da semifinal da Libertadores de 2000. Inesquecível. Talvez descrevendo assim não fique tão engraçado como foi ver ele contando. Mas vamos lá.
Naquela semana Sérgião, Carlão e Marcão passaram a semana vendo vídeos de cobranças de pênaltis dos jogadores gambás. Viram tanto que sabiam de cor e salteado onde cada cobrador daquela bateria iria cobrar. Mas Marcão não fez o combinado, até a última cobrança.
Quando Edilson Pereira de Carvalho apitou o fim do tempo regulamentar, Sérgio virou pra Pracidelli e disse: "Pô Carlão, o Marcão vai pegar tudo, estamos na final". Nos cinco minutos que antecederam as cobranças Marcão disse que lembrava de tudo e faria o combinado.
Começa as cobranças, convertemos a nossa e seria assim até o final. Nas cobranças dos gambás, o despero aumentava a cada cobrança, simplesmente porque Marcão não fazia o combinado. Bola pra um lado, Marcos pro outro. Sérgio e Pracidelli iam a loucura na beira do gramado, a ponto de Sérgio dizer: "Se esse filho da p*** não pular no canto certo eu mato ele".
Antes da cobrança de Júnior, nossa última, Carlão pediu para que o massagista correr atras do gol e foda-se se fosse expulso, e falar pro Marcos fazer o combinado. Só assim Marcão fez o combinado. Em meio a comemoração, Sérgio chegou até ele e disse: "Você quer me matar filho da p***." Marcos respondeu: "Ah cara, mudei de idéia em cima da hora".
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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