É Libertadores! É guerra! É garra! É malandragem! É sonho! É magia! É alegria! É lembrança! É história! É Palmeiras! É quase tudo!
Libertadores é diferente, é outro patamar de competição, está elevada a um nível superior de disputa. Muito se diz que os europeus dão mais valor à Liga dos Campeões do que ao Mundial de Clubes. Nós, sulamericanos, não ficamos longe nessa comparação. Eles podem valorizar pelo dinheiro, nós, pelo respeito e pela projeção que essa conquista nos dá.
Jogar uma Libertadores é como ir para o fronte de uma Guerra, de peito aberto, mas armado até os dentes. Voltar vivo ou não vai da sua competência, sorte, planejamento, treinamento e/ou estratégia. Para terminar ela e voltar para casa trazendo sua medalha é necessário tudo isso, porém não se esquecendo da garra e da malandragem que seus oponentes tanto usarão contra você e que devem ser atiradas de volta ao fronte inimigo, como granadas mortais.
Em uma Libertadores está em jogo o sonho de todo um clube, de todo um elenco e comissão técnica, de todas a gerações de uma só torcida. A geração que ainda não sentiu o sabor de conquistar a América não sabe a magia que é comemorar esse título. E quem viu não consegue mensurar a alegria que é saber que seu time é o melhor da América. Libertadores é mágica.
Lembrar de uma Libertadores é impossível. Uma traz outra, outra traz mais duas e assim vamos revivendo nossa história pela América. Quatro finais, um título, duas eliminatórias épicas contra os gambás, uma goleada histórica sobre o "Boquinha", uma epopéia contra o Grêmio, roubos, bambis, campanhas pifias, campanhas magnificas que não resultaram em título, um 99 histórico. Libertadores é isso, é história que se funde com o Palmeiras. É impossível definir Libertadores em uma palavra, assim como não conseguimos definir o Palmeiras. Libertadores e Palmeiras se misturam, fazem parte de uma mesma história.
E Libertadores é quase tudo. Porque esse "tudo" nós vamos buscar no final do ano em Dubai.
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