Empate com gosto de derrota. Um empate contra um 3º colocado, empolgado, com 60 mil apoiando, saindo atrás no placar, pecando excessivamente nas finalizações e jogando mais que o adversário. Não me lembro a última vez em que saímos com a essa sensação de um jogo. Ótimo sinal de que realmente o Gigante está de volta e vai até o fim na conquista do título.
Um dos melhores jogos do ano, o melhor do Brasileiro. Um lá e cá insano e enfartante. Dois times sem medo de vencer, um impulsionado pela torcida, o outro pelo ímpeto de campeão.
O Palmeiras pecou demais, em demasia. Falhou duplamente no gol deles [sim, o Santo também falha]. Errou demais no ataque. Marcão foi Marcão. Wendell foi Wendell. Se não fossem esses fatores, a vitória viria, com certa tranquilidade e superioridade.
Mesmo com essas falhas individuais, o time foi superior, se impôs, parecia estar no Palestra tamanha a tranquilidade que jogou e fez seu jogo. Em certos momentos encurralou o Atlético que passou a jogar na base dos chutões para correria dos seus atacantes. Ganhamos o meio-campo, com um pouco mais de qualidade nas laterais ganharíamos o jogo.
Santo é Santo e ninguém pode falar o contrário. Se redimiu com a maestria dos maiores, mais um pênalti para a coleção interminável de Marcos. Mas, que raios foi aquele pênalti que o Wendell fez? Infantil demais.
Se Cleiton Xavier estivesse em uma noite mais "xavier" saíria do Mineirão como o herói da partida. Se fosse Diego Souza no lugar dele, saíriamos mais líder do que nunca de BH. Coisas do futebol, acontece. Mas não pode acontecer mais. Quando tiver a oportunidade tem que matar os jogos daqui pra frente.
Alguma coisa tem que ser feita para Ortigoza ficar. Daniel parece estar conquistando sua própria confiança e a de Muricy. Sousa vai ser craque, jogadorzaço. Depois do Dia do Fico, Pierre me parece ter caído um pouco de produção, só um pouquinho. Danilo e Maurício Ramos cada dia mais seguros, belíssima dupla de zaga.
Contra o Botafogo é vencer ou vencer, o Inter ainda tem dois jogos e pode chegar em nós. E se possível, que os pendurados tomem o terceiro cartão, fiquem de fora contra o Coritiba e estejam limpos para as próxima "duas decisões", Inter e bambis.
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